Descrição
Este vídeo, originalmente publicado em 1º de abril de 2018, traz uma homilia do Domingo de Páscoa do Padre Paulo Ricardo feita para celebrar a ressurreição gloriosa de Nosso Senhor que nos convida a compreender a profundidade desse mistério, não como um evento distante, mas como um toque de vida nova, que deseja restaurar em nós a fé verdadeira: aquela sem a qual é impossível agradar a Deus.
A vitória sobre o último inimigo
O sacerdote recorda que, ao ressuscitar, Jesus vence não apenas a morte como fato biológico, mas o último e maior inimigo da humanidade, visto que p pecado e Satanás já haviam sido vencidos na Cruz, na Sexta-feira Santa, mas ainda era preciso que a morte, também, fosse derrotada.
Com a ressurreição, a vida divina transborda e se manifesta de forma plena na humanidade de Cristo, e aquilo que estava escondido durante sua vida terrena — a glória de Deus — agora brilha sem restrição, tornando-o a própria Vida, a fonte de toda a existência verdadeira.
O paradoxo da invisibilidade: crer para ver
Jesus ressuscitado, no entanto, permanece invisível aos olhos do mundo. Ele aparece como quer, a quem quer, e sempre de forma que exige fé, e as aparições pascais nos Evangelhos são marcadas por esse traço: é necessário reconhecer Jesus, não apenas vê-Lo:
- Ele aparece aos discípulos de Emaús, mas é no partir do pão que eles o reconhecem.
- Aparece à beira do lago, mas é preciso que João diga: “É o Senhor”.
- No cenáculo, mostra as chagas para confirmar sua identidade.
O corpo glorioso de Cristo exige um novo tipo de relação: a relação pela fé.
A fé que ressuscita
O padreo explica que a primeira missão do Cristo ressuscitado é reavivar a fé dos seus apóstolos, pois quando a pedra rolou sobre o túmulo, a fé também foi sepultada, exceto no coração de Maria Santíssima.
Jesus ressuscitado aparece para restaurar a fé que havia sido destruída, mas, quando renasce, gera alegria profunda: não uma alegria superficial, carnavalesca, mas uma alegria serena e duradoura de saber-se amado por Deus.
A alegria que agrada a Deus
Ao fazer um ato de fé, o fiel se une ao Cristo ressuscitado e, quando o Pai olha para essa fé, vê o Filho. A fé, portanto, é uma alegria também para o próprio Deus.
Citando Santo Tomás de Aquino, Padre Paulo recorda que a maior alegria humana é saber-se amado, e a maior alegria divina é ver no fiel a imagem do Filho bem-amado. É pela fé que essa união se realiza.
A vida nova do batismo
Na Vigília Pascal, a Igreja renova as promessas batismais, onde renuncia-se a Satanás, reafirma-se a fé, recebe-se a Eucaristia. Trata-se de um renascimento espiritual, que tem como meta a santidade.
Deus não nos chamou para sermos apenas “bonzinhos”, mas para sermos santos, como São Paulo disse: “Vivo, mas não sou mais eu; é Cristo que vive em mim”. Essa é a vida nova que nasce da fé pascal.
A Páscoa da fé
O tempo pascal é tempo de renovação da fé, de restauração do nosso interior, de alegria profunda por saber-se amado. É tempo de deixar morrer o homem velho e crescer em Cristo.
A meditação se encerra pedindo que o coração do ressuscitado transborde sobre cada um de nós, sobre nossas famílias e sobre todos os que amamos.
É Páscoa: tempo de fé, alegria e vida nova!
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Mais informações
- Duração: 15:54
- Categorias: Homilias
- Canal: Padre Paulo Ricardo
- Marcador(es): Cristianismo, Igreja Católica, Padre Paulo Ricardo, Páscoa
- Publicado por: Equipe Direita Realista
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