Marco Aurélio e Alexandre de Moraes, do STF, votaram a favor de acabar com a Lava Jato. Se for mantido o entendimento anterior dos outros ministros, praticamente acabarão com a operação.
O julgamento pode tirar da justiça comum e remeter à eleitoral casos de corrupção, e já foi objeto de discussões nas duas turmas da Corte. Isto põe em risco a Lava Jato, porque ela não teria estrutura para apurar crimes complexos como lavagem do dinheiro, por exemplo.
Os casos investigados pela Lava Jato eram sempre analisados varas federais, como a ocupada até o ano passado por Sergio Moro, e foi assim que o esquema da Petrobras foi desmantelado.
Cinco ministros já se posicionaram explicitamente em favor do envio dos casos à Justiça Eleitoral: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes, enquanto Barroso e Fachin votaram pelo envio à justiça comum.
Outros ainda não manifestaram posição clara: Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia, que evitaram apresentar uma solução nas turmas.
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